quinta-feira, 29 de maio de 2014

Elvas: 8ª Feira Ibérica do Livro a partir de sexta-feira


Fonte: Rádio Elvas

A 8.ª Feira Ibérica do Livro de Elvas arranca, na sexta-feira, dia 30 de maio, às 18: 30, na Praça da Republica e junta cerca de três dezenas de editoras e livreiros de ambos os lados da fronteira.
Este evento conta com diversas atividades programadas ao longo dos três dias, como conversas com escritores, música, performance poética, recital poético e oficinas, entre outras.
Elvas assinala Dia da Criança
A Feira vai ter também a funcionar durante os três dias um espaço com insufláveis, dedicado aos mais novos. No dia 1 de junho, para assinalar o Dia Mundial da Criança, vão ser realizadas pinturas faciais e oferecidos balões modelados aos meninos e meninas que estiverem visitarem no certame.
No dia 30, a Feira vai estar aberta entre as 18 e a meia-noite, no sábado, encontra-se aberta das 10 às 13 horas e das 18 à meia-noite, e no domingo, último dia da iniciativa, tem um horário compreendido entre as 10 às 13 horas e entre as 18 e as 21 horas. A iniciativa é promovida pelo município elvense.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

"Mal Nascer" de Carlos Campaniço



Nunca se deve voltar ao local onde se foi infeliz…

Santiago Barcelos – nascido Bento – regressa como médico à vila que deixou ainda menino. Não vem, porém, ao aconchego dos velhos rostos conhecidos. Na verdade, foge dos miguelistas que o perseguiam em Lisboa, escapa-se à teimosia da mulher do padrinho que o queria como amante e conta vingar-se de Albano Chagas, o homem que lhe arruinou a infância tomando-o como cúmplice na morte do seu primogénito. Os planos acabam, contudo, por gorar-se quando se apercebe de que não há vivalma que o reconheça e de que toda a vila subitamente o venera e se quer chegada ao seu convívio. Até a mulher de Albano Chagas acaba por pôr uma afilhada a ajudá-lo no consultório e a mão da própria filha à disposição.
Decidindo então adiar a revelação da sua identidade, o jovem médico terá mais tempo para chorar os seus mortos, tratar dos doentes e ajustar contas com os vivos; mas nem por isso cessará de se enredar em complicadas teias, não escapando a uma paixão proibida e avassaladora.
Alternando as memórias da infância com o presente agitado do protagonista, Mal Nascer é um romance magistral que combina uma história aliciante com um esmero de linguagem invulgar.

Guardando surpresas até à última linha, a obra foi finalista do Prémio LeYa em 2013.


Carlos Campaniço nasceu em 1973 em Safara, no concelho de Moura; e, embora viva no Algarve há muitos anos – onde exerce as funções de Director de Programação do Auditório Municipal de Olhão –, foi sempre o Alentejo, o mundo rural e a poesia das palavras alentejanas que o inspiraram. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, pela Universidade do Algarve, onde adquiriu também o grau de Mestre em Culturas Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo. É autor dos livros: Molinos, Da Serra de Tavira ao Rif Marroquino. Analogias e Mitos, A Ilha das Duas Primaveras e ainda Os Demónios de Álvaro Cobra, que venceu em 2012 o Prémio Literário Cidade de Almada. O romance Mal Nascer foi finalista do Prémio LeYa em 2013.

sábado, 17 de maio de 2014

«Grândola Vila Morena - A Canção da Liberdade» da autoria de Mercedes Guerreiro e Jean Lemaître


Este livro, ideia original de Gilles Martin da editora ADEN e da autoria de Mercedes Guerreiro e Jean Lemaître, escrito com saber e paixão e que tem contributos de muitos dos intervenientes no desencadear da conspiração que levou ao 25 de Abril, tem o mérito de nos revelar os “bastidores” dos dias que antecederam a madrugada dos Cravos. Quem decidiu que a “Grândola” seria o sinal para os militares marcharem sobre Lisboa e quem na Rádio Renascença estava incumbido de, com muita perícia e coragem, contornar a censura interna naquele momento.
Hoje, 40 anos depois, “Grândola, Vila Morena”, continua a ouvir-se em todo o País. Quanto menos vemos realizados os ideais de Abril, mais a canção readquire a força telúrica que irmana homens e mulheres num abraço solidário de esperança, de revolta e de anseio de igualdade e de justiça para a humanidade. A mensagem e os ideais de Zeca Afonso ultrapassam fronteiras e muitos outros Povos, fazem desta canção a sua bandeira de luta por um mundo melhor.
O livro conta ainda com a colaboração, através de entrevistas, de: Carlos Albino (encarregue de passar “Grândola, Vila Morena” na rádio na noite de 24 de Abril), Otelo Saraiva de Carvalho, Carlos Almada Contreiras (quem escolheu a “Grândola, Vila Morena” como senha radiofónica para o arranque do golpe militar), Hélder Costa, Francisco Fanhais, Barca António Jiménez, Carlos Mendes, Rui Pato, Fernando Matos Silva (filmou as primeiras imagens da revolução do 25 de Abril), entre outros.

Os autores

Mercedes Guerreiro nasceu em 1961. Licenciada em jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas. Jornalista e co-fundadora da Rádio Tentativa, a primeira rádio portuguesa da Bélgica. Em 1987, regressa a Portugal, onde trabalha como jornalista/tradutora.
Especialista e formadora em comunicação, foi senior account na agência internacional de comunicação CNEP/Hill and Knowlton, e criou os Gabinetes de Comunicação da AMI-Assistência Médica Internacional e da Câmara Municipal de Aljustrel, sua terra natal, onde ainda hoje se mantém.

Jean Lemaître nasceu em 1954. Jornalista-escritor e professor na IHECS (Institut des Hautes Études des Communications Sociales) de Bruxelas, é autor de “C’est un joli nom, camarade” (Aden, 2012), já reeditado várias vezes. O seu próximo livro é um romance: “La révolte des gilles de Binche”. Em 1994, recebeu o Prémio especial de jornalismo social, atribuído pela Fondation Roi Baudouin. Portugal tornou-se a sua segunda pátria.

Título: Grândola, Vila Morena.
A Canção da Liberdade
Título original: Grândola
Vila Morena. Le Roman d´une
chanson (Edição Belga)
Autores: Mercedes Guerreiro
e Jean Lemaître
Páginas: 126
PVP: 8,00€